{ "ova_anoReferencia": 2020, "ova_a": "O Banco Pine atua como Banco Comercial, oferecendo uma completa gama de produtos de crédito: empréstimos, rotativos e recebíveis, tanto em moeda local como em moeda estrangeira. Disponibiliza também serviços de assessoria financeira e estratégica, produtos de tesouraria e investimentos.\nO Pine dispõe de uma estrutura de gerenciamento de riscos e capital compatível com sua estratégia de crescimento e com a complexidade de suas operações, onde objetiva a identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação das modalidades de riscos plenamente alinhados com o monitoramento e planejamento do capital existente, bem como a avaliação das necessidades de capital para fazer frente aos riscos aos quais está exposto.", "ova_b": "Na estrutura de gerenciamento integrado de riscos e capital implantada no Pine, no primeiro nível da Administração encontram-se o Conselho de Administração (CA) e o Comitê de Gestão de Riscos e Capital (CGRC), comitê este subordinado diretamente ao CA. O CA é a entidade principal que tem como objetivos estabelecer as diretrizes, políticas e o apetite ao risco, dentre outras atribuições, para a gestão de riscos e capital. O CGRC tem por principais atribuições assessorar e subsidiar o CA no desempenho de suas atribuições relacionadas à gestão conjunta de riscos e de capital. \nPor sua vez, além do CGRC como sendo o comitê de alto nível na perspectiva da gestão integrada na estrutura implantada no Pine, existe um conjunto de Comitês deliberativos para tratar de temas específicos e alinhados com a gestão de riscos e capital, onde estão descritos a seguir.\nAlinhado com a Administração e de forma integrada, encontram-se os níveis executivos, desde a Presidência-Executiva, a Diretoria Executiva de Finanças, Diretoria de Riscos, Compliance & PLD e SI, até os gestores das áreas administrativas. Estes executivos têm a responsabilidade, de forma conjunta e integrada, pelo comando do gerenciamento de riscos e capital no Pine, no tocante às suas funções executivas de planejamento, monitoramento e controle, sendo suportadas com equipes especializadas de forma que os riscos e o capital sejam administrados de acordo com as políticas e procedimentos estabelecidos, bem como a geração de informações a partir de relatórios gerenciais para toda hierarquia. Na estrutura do Pine, o titular da Diretoria Executiva de Finanças exerce a função de Diretor de Gerenciamento de Capital (DGC) e o titular da Diretoria de Riscos, Compliance & PLD e SI exerce função de Chief Risk Officer (CRO).\nAinda na respectiva estrutura de gerenciamento de riscos e capital no Pine, no nível das áreas administrativas, através da Diretoria de Riscos, Compliance & PLD e SI, o Pine executa de forma centralizada os processos de apuração do Capital Regulatório, estando esta atividade integrada à mesma diretoria que tem como escopo a gestão de todas as modalidades de riscos. Dentro desta estrutura, as áreas de Gerências de Riscos têm como atribuição identificar, mensurar, controlar, avaliar e administrar os riscos, assegurando a consistência entre os riscos assumidos e o nível aceitável do risco definido pelo Pine. Complementarmente, através da há forte interação com a Diretoria de Contabilidade, Planejamento e Controladoria, responsável pelo gerenciamento e planejamento de capital, além de outras atribuições. \nDesta forma, no escopo da Governança Corporativa, o gerenciamento de riscos e capital no Pine é realizado por meio do monitoramento, análises, debates, sugestões e, por fim, de decisões colegiadas, desde a Administração até os Comitês específicos, contando com a participação dos gestores das áreas de negócios e administrativas.\nAssim sendo, a estrutura de gerenciamento integrado de riscos e capital no Pine está demonstrada na figura abaixo:\nA estrutura de gerenciamento de riscos e capital no Pine está em conformidade com as determinações estabelecidas na Resolução 4.557/17 do CMN, bem como o alinhamento com as melhores práticas de mercado.\nO Pine compreende que a estrutura apresentada atende os requisitos de: \n• Integração, permeando a totalidade da instituição, desde a Administração até às áreas operacionais e de negócios, bem como a existência de comitês deliberativos; \n• Abrangência, permitindo que a Administração obtenha a visão global das exposições do Pine aos riscos frente às necessidades de capital; e \n• Otimização, de forma a permitir agilidade nas decisões corporativas quanto ao gerenciamento de riscos e capital no Pine.\nO processo integrado conta com a participação dos níveis hierárquicos desde a Administração até às áreas operacionais, considerando as atribuições e responsabilidades descritas abaixo, bem como o atendimento das disposições na Resolução nº 4.557/17 do Conselho Monetário Nacional.\nConselho da Administração, contando com auxílio do Comitê de Gestão de Riscos e Capital é responsável por:\n• Aprovar as estratégias, políticas e estruturas de gerenciamento de riscos e capital;\n• Fixar e revisar os níveis de apetite e limites de exposição aos riscos;\n• Aprovar os testes de estresse no tocante a premissas, cenários e impactos;\n• Aprovar a políticas e planos de continuidade dos negócios, contingência de liquidez e contingências de capital;\n• Assegurar a aderência da instituição às políticas, estratégias e limites, bem como correções tempestivas;\n• Assegurar recursos adequados e suficientes para o exercício das atividades de gerenciamento de riscos e capital, de forma independente, objetiva e efetiva;\n• Garantir que a estrutura remuneratória não incentive comportamentos incompatíveis com os níveis de apetite por riscos fixados;\n• Promover a disseminação da cultura de gerenciamento de riscos na instituição;\n• Nomeação e destituição do Diretor de Gerenciamento de Riscos (CRO);\n• Assegurar a manutenção de níveis adequados e suficientes de capital e liquidez.\n\nO Diretor de Gerenciamento de Riscos (CRO-Chief Risk Officer):\n• Supervisionar o desenvolvimento, a implementação e o desempenho da estrutura de gerenciamento de riscos, incluindo seu aperfeiçoamento; \n• Adequar-se à RAS e aos objetivos estratégicos da instituição, das políticas, dos processos, dos relatórios, dos sistemas e dos modelos no gerenciamento de riscos; \n• Ser responsável pela adequada capacitação dos integrantes das áreas de gestão de riscos, acerca das políticas, dos processos, dos relatórios, dos sistemas e dos modelos da estrutura de gerenciamento de riscos, mesmo que desenvolvidos por terceiros; \n• Subsidiar e participar do processo de tomada de decisões estratégicas relacionadas ao gerenciamento de riscos e de capital, auxiliando o Conselho de Administração.\nO Diretor de Gerenciamento de Capital (DGC):\n• Elaborar as políticas, estratégias e controles para o gerenciamento de capital;\n• Estruturar sistemas, rotinas e procedimentos para o gerenciamento de capital; \n• Avaliar os impactos no capital dos resultados do programa de testes de estresse;\n• Elaborar o plano de capital e plano de contingência de capital;\n• Avaliar a adequação do capital, considerando os níveis do PR, do Nível I e do Capital Principal aos riscos incorridos. \n", "ova_c": "A disseminação de riscos é realizada através de processos de comunicação interno (Intranet e e-mails informativos), através de treinamentos online nos canais internos e através das publicações de políticas e procedimentos.", "ova_d": "Risco de Crédito: As potenciais perdas de crédito são mitigadas através de medidas definidas pelo próprio Banco Pine e limites estabelecidos pelo Banco Central. A área de Risco de Crédito avalia concentrações e tendências, e acompanha a eficiência da política de concessão de crédito através de modelos, atuando no aprimoramento dos modelos de perda esperada (PD, EAD, LGD e Impairment) e na adequação do provisionamento de crédito.\nRisco de Mercado: São utilizadas diferentes metodologias, de forma complementar entre elas, de avaliação dos riscos de mercado, descritas a seguir:\n • Value at Risk – VaR (Valor em Risco): o VaR mede a perda potencial máxima através de um horizonte dado sob condições normais de mercado a um dado nível de confiança. O modelo utilizado é o paramétrico, com o algoritmo EWMA para o cálculo da volatilidade dos ativos (?=0,94), nível de confiança de 99% e horizonte de tempo de 1 dia;\n• VaR Estressado: derivado do cálculo de VaR, tendo como objetivo capturar eventuais risco da carteira, levando em consideração retornos observáveis em cenários de extrema volatilidade e/ou maior janela temporal de manutenção da carteira “holding period”;\n• Análises de Sensibilidade: DV01: a análise mede a variação do valor de mercado da carteira a uma variação de 1 ponto base (DV01) nas curvas de juros que compõem as carteiras da Instituição;\n• Gregas: métrica que estima o impacto na carteira das derivadas parciais da carteira de opções em relação aos preços dos ativos-objetos, às volatilidades implícitas, às taxas de juros e ao tempo.\n• Delta equivalente: para as operações indexadas aos ativos do tipo moedas estrangeiras, commodities, indicadores econômicos, ações e índices de bolsa, o delta equivalente representa a exposição equivalente nos ativos relacionados;\n • Análise de Estresse: realizamos simulações para avaliação do comportamento dos ativos, passivos e derivativos da carteira quando diversos fatores de risco são levados a situações extremas de mercado, sendo considerados os cenários divulgados pela B3 para os principais fatores de risco;\n • Stop Loss: métrica que tem por objetivo o monitoramento e reporte das posições, quanto às perdas acumuladas em um dado período, sendo calculada através da soma do resultado dos últimos 21 dias úteis.", "ova_e": "Os comitês deliberativos vigentes e relacionados com a estrutura de gerenciamento de riscos e capital no Pine, e demonstrados na figura da estrutura apresentada na seção inicial, estão descritos abaixo.\n• Comitê de Gestão de Riscos e Capital\nO Comitê de Gestão de Riscos e Capital, com periodicidade trimestral, tem a missão de ser a consolidação e compilação dos outros comitês deliberativos, tendo uma visão integradas de todos os riscos, e apoia o Conselho de Administração no desempenho de suas responsabilidades relativas à gestão de riscos em todas as suas dimensões e de gestão de capital do Pine, tendo as seguintes atribuições:\nValidar e propor ao Conselho de Administração, com periodicidade mínima anual, as recomendações no tocante a estratégias, políticas, estruturas, apetite a riscos, limites, testes de estresse, planos de continuidade e planos de contingência de liquidez e capital;\nSupervisionar a atuação e o desempenho do CRO, bem como a observância, pela diretoria da instituição, dos termos da RAS; \nMonitorar e analisar o perfil de riscos assumidos e adequação dos níveis de capital e liquidez.\n• Comitê de Portfólio\nO Comitê de Portfólio, com periodicidade mensal, tem por objetivo analisar e realizar o acompanhamento da Carteira de Crédito (Operações de Créditos, Financiamento de Câmbio, TVM Privados e Derivativos) e das diretrizes de Risco de Crédito do Pine, tratando desde as evoluções, composições, migrações e até a análise dos indicadores e metodologias no âmbito do Risco de Crédito.\n• Comitê de Tesouraria\nO Comitê de Tesouraria, com periodicidade semanal, tem por objetivo analisar e avaliar o cenário macroeconômico como subsídio às decisões de posicionamento dos traders, aprovar políticas e limites operacionais, acompanhar os indicadores de Risco de Mercado no tocante a limites de posição e do VaR, tanto na carteira de negociação (trading book) quanto na carteira bancária (banking book), avaliar o consumo do capital de Risco de Mercado e efetuar análises de backtesting e P&L do portfólio dos Books da Tesouraria.\n• Comitê de Ativos e Passivos (ALCO)\nO Comitê de Ativos e Passivos (ALCO - Asset and Liability Committee), com periodicidade semanal, tem por objetivo discutir as posições e estratégias a serem utilizadas no gerenciamento do risco de liquidez, desde a análise e projeção da liquidez no tocante a desembolsos de ativos, geração de funding e precificação na Tesouraria até a definição dos processos, instrumentos, relatórios, metodologias e conceitos a serem aplicados no efetivo controle e monitoramento do risco de liquidez.\nComitê de Risco Operacional, Controles Internos, Gestão de Continuidade de Negócios, Segurança da Informação e Prevenção à Fraudes O Comitê de Risco Operacional, Controles Internos, Gestão de Continuidade de Negócios, Segurança da Informação e Prevenção à Fraudes, com periodicidade bimestral, tem por objetivo supervisionar e validar as atividades envolvendo o risco operacional, controles internos e continuidade de negócios, considerando identificação de eventos de risco decorrentes de falhas, deficiências ou inadequações nos processos e tendo como objetivo a minimização dos impactos relevantes por meio do monitoramento dos controles internos no banco. Também faz acompanhamento de indicadores, projetos ações e delibera sobre itens relacionados a Segurança da Informação e prevenção a fraudes.\n• Comissão de Finanças\nA Comissão de Finanças, com periodicidade semanal, tem por objetivo subsidiar o planejamento estratégico do Pine e seu alinhamento com as áreas de negócios e administrativas, efetuando o planejamento e monitoramento do capital e resultado da instituição, além de projetar cenários para os períodos posteriores. Dentre as visões acompanhadas, está a estimativa de realizado para requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal para o DLO, além da sua projeção para períodos posteriores.", "ova_f": "O programa de teste de estresse do Banco Pine tem por objetivo identificar as principais exposições e circunstâncias econômicas, setoriais ou regulatórias que podem acarretar efeitos negativos no resultado projetado, estrutura de capital ou na liquidez da instituição. São considerados neste exercício todos os ativos, as exposições a risco de credito, de mercado, taxa de juros, assim como as posições passivas que impactam a liquidez, solvência e a estrutura de capital do Banco Pine.\nOs cenários utilizados no exercício de estresse abrangem aspectos macroeconômicos e setoriais (estressando as principais variáveis que impactam o portfólio do banco), elementos regulatórios e questões idiossincráticas relativas a riscos operacionais, modelo de negócios e apetite a risco.\nOs resultados do exercício do teste de estresse são analisados de forma integrada, considerando os impactos tanto nas vertentes de riscos, quanto nas de gerenciamento de capital e servem de insumo para a definição de estratégias, revisão dos níveis de apetite a risco e para a melhoria contínua nas ferramentas e políticas de gestão de riscos da instituição.", "ova_g": "As estratégias de mitigação de riscos são estabelecidas a partir da definição do apetite a risco da instituição, observando tanto os objetivos quanto o modelo de negócios da instituição. O monitoramento e a deliberação destas estratégias ocorrem no âmbito dos Comitês, que monitoram os indicadores relativos às exposições, estruturas de operações, resultados e níveis de cobertura de garantias e colaterais. Os comitês também avaliam os resultados do programa de teste de estresse como insumo para o acompanhamento e revisão destas estratégias. Há políticas estabelecidas em relação ao apetite a risco e sua respectiva tolerância.\nTanto nas atividades de concessão de crédito quanto nas atividades de tesouraria, há regras e alçadas estabelecidas para a tomada de risco e necessidade de mitigação, garantindo análises suportadas por indicadores robustos de capacidade de pagamento das contrapartes, assim como das estruturas de credito suportadas por garantias, sempre que necessário. Da mesma forma, diretrizes que definem as estratégias de hedge que protejam as posições suscetíveis a variação ou volatilidade dos seus indexadores.", "ova_h": "• Adequação de Capital\nO Patrimônio de Referência alcançou R$ 719.043, sendo R$ 658.696 classificados como capital principal e R$ 60.357 como capital Nível II. \nO total de ativos ponderados pelo risco (RWA) foi de R$ 6.163.654, sendo R$ 5.861.710 referentes ao RWA de risco de crédito, R$ 248.494 referentes ao RWA de risco de mercado e R$ 53.450 referentes ao RWA de risco operacional.\nO Índice de Basileia foi de 11,67%, sendo composto de 10,69% de Capital Principal e 0,98% de Capital Nível II.\nVisando garantir a solidez do Banco Pine e a disponibilidade de capital para suportar o crescimento dos negócios, os níveis de PR foram mantidos acima do necessário para fazer frente aos riscos, conforme evidenciado pelo Índice de Basileia, de Nível I e de Capital Principal.\n• Gerenciamento\nO processo de gerenciamento de capital adotado pelo PINE, obedece às seguintes diretrizes:\n• Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que o Banco está sujeito;\n• Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos do PINE;\n• Monitoramento e controle do capital mantido pelo Banco.\nNeste processo o PINE adota uma postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.\n• Estrutura de Gerenciamento\nO PINE possui uma estrutura de gerenciamento de capital compatível com sua estratégia de crescimento e com a complexidade de suas operações, que objetiva o monitoramento do capital econômico existente e a avaliação das necessidades de capital para fazer frente aos riscos aos quais está exposto. O processo de gerenciamento de capital está alinhado às melhores práticas de mercado e abrange todas as áreas envolvidas com a identificação e avaliação dos riscos relevantes às operações do Banco.\nA estrutura de gerenciamento de capital implementada pelo PINE possui:\n• Mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos pela instituição, inclusive aqueles não cobertos pelo PRE;\n• Plano de Capital abrangendo o horizonte mínimo de 3 (três) anos;\n• Simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital;\n• Relatórios gerenciais periódicos sobre a adequação do capital para o Comitê Executivo e Conselho de Administração.", "ova_outros": { "nome": null, "descricao": null, "valor": null } }