{ "mra_anoReferencia": 2020, "mra_a": "• Objetivos Estratégicos\nO risco de mercado é definido como a possibilidade da ocorrência de perdas resultantes da variação do valor de mercado das posições detidas por uma instituição financeira, incluindo os riscos de variação cambial, taxas de juros, preços de ações e de commodities.\nA política institucional de risco de mercado encontra-se aderente à Resolução CMN nº 4.557/17 e demais regulamentações vigentes, na qual estabelece a estrutura de gestão e controle de risco de mercado, que deve ser capaz de identificar, mensurar, mitigar, controlar e reportar os riscos das diversas transações financeiras que a instituição executa com os seus clientes e também daqueles novos produtos que se pretendem lançar para atendimento de uma demanda específica.\nA área responsável de Risco de Mercado atua de forma independente das áreas de negócios, e tem como responsabilidade principal monitorar e analisar o risco de mercado oriundo das posições assumidas pelo Conglomerado PINE vis a vis o apetite ao risco definido pelo Comitê Executivo de Tesouraria e aprovado pelo Conselho de Administração do Conglomerado PINE.\n•Processos de Gerenciamento do Risco\nDentre as determinações da Resolução CMN nº 4.557/17, destacam-se a implementação de uma estrutura de gerenciamento contínuo e integrado de riscos, os requerimentos para definição da Declaração de Apetite por Riscos (RAS, do inglês “Risk Appetite Statement”), do programa de teste de estresse, a constituição de Comitê de Riscos e a indicação, perante o BACEN, do diretor para gerenciamento de riscos (CRO), com atribuição de papéis, responsabilidades e requisitos de independência.\nO processo de gerenciamento do risco de mercado é realizado de maneira corporativa, envolvendo diversas áreas, com atribuições específicas, sendo que a mensuração e controle do risco de mercado são realizados de maneira centralizada e independente. Ademais, o processo de gerenciamento é revisado anualmente pelo Comitê Executivo de Tesouraria e aprovado pelo Conselho de Administração.\nA gestão de risco de mercado é responsável por realizar as atividades diárias de: (i) mensuração e avaliação de risco das posições em aberto, (ii) monitoramento de cenários de estresse, limites e alertas, (iii) aplicação, análise e testes de cenários de estresse, (iv) reporte de risco para os responsáveis dentro das unidades de negócios conforme a governança do Conglomerado PINE, (v) monitoramento de ações necessárias para o reajuste de posições e/ou níveis de risco, e (vi) apoio ao lançamento de novos produtos que se pretendem lançar para atendimento de uma demanda específica.\nA mensuração de risco de mercado do Conglomerado PINE segue os critérios gerais estabelecidos pela Resolução CMN nº 4.557/17, Circular BACEN 3.354/07 e alterações posteriores, segregando as suas operações em carteira de negociação e carteira bancária.\nA carteira de negociação é composta por todas as operações realizadas com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros elementos da carteira de negociação, e que não estão sujeitas à limitação da sua negociabilidade.\nJá a carteira bancária caracteriza-se principalmente pelas operações provenientes do negócio bancário e relacionadas à gestão do balanço da instituição, realizadas sem a intenção de negociação e com horizonte de tempo de médio e longo prazos.\nPara mensuração e controle do risco de mercado, o Conglomerado PINE utiliza diferentes metodologias, de forma complementar entre elas, permitindo a captura de diversos cenários e situações:\n• Value at Risk – VaR (Valor em Risco): mede a perda potencial máxima através de um horizonte dado sob condições normais de mercado a um dado nível de confiança. O modelo utilizado pelo Conglomerado PINE é o paramétrico, com o algoritmo EWMA para o cálculo da volatilidade dos ativos (?=0,94), nível de confiança de 99% e horizonte de tempo de 1 dia; \n• VaR Estressado: derivado do cálculo de VaR, tendo como objetivo capturar eventuais risco da carteira, levando em consideração retornos observáveis em cenários de extrema volatilidade e/ou maior janela temporal de manutenção da carteira “holding period”;\n• Análises de Sensibilidade:\no DV01: mede a variação do valor de mercado da carteira a uma variação de 1 ponto-base (DV01) nas curvas de juros que compõem as carteiras da Instituição;\no Gregas: estima o impacto na carteira das derivadas parciais da carteira de opções em relação aos preços dos ativos-objetos, às volatilidades implícitas, às taxas de juros e ao tempo.\n• Delta equivalente: métrica utilizada para as operações indexadas aos ativos do tipo moedas estrangeiras, commodities, indicadores econômicos, ações e índices de bolsa. O delta equivalente representa a exposição equivalente nos ativos relacionados; \n• Análise de Estresse: o Conglomerado PINE realiza simulações para avaliação do comportamento dos ativos, passivos e derivativos da carteira quando diversos fatores de risco são levados a situações extremas de mercado, sendo considerados os cenários divulgados pela B3 para os principais fatores de risco;\n• Stop Loss: métrica que tem por objetivo o monitoramento e reporte das posições, quanto as perdas acumuladas em um dado período.\nApós a apuração das métricas de risco de mercado, os valores são comparados com os limites estabelecidos pelo Comitê Executivo de Tesouraria. O consumo dos limites de risco de mercado é monitorado e reportado diariamente por meio de mapas de exposição e sensibilidade para a área de negócios e demais estruturas previstas na governança. \nA estrutura de limites e alertas é alinhada com as diretrizes do Conselho de Administração, sendo revisada anualmente. Os limites são definidos considerando os ativos presentes nas carteiras e os fatores primitivos de risco que podem provocar impacto nos resultados das respectivas carteiras.", "mra_b": "O Conglomerado PINE, de acordo com a regulamentação exigida, designou um diretor responsável pela estrutura de Risco de Mercado cujo nome está registrado junto ao Banco Central do Brasil. \nO risco de mercado é controlado e acompanhado por área independente, que diariamente calcula o risco das posições em aberto, consolida os resultados e disponibiliza os relatórios gerenciais às áreas de negócio e demais estruturas previstas na governança.\nAlém dos reportes diários, semanalmente são apresentadas e discutidas as posições em aberto no Comitê Executivo de Tesouraria, onde os resultados e os riscos são avaliados e as estratégias são discutidas. \nNo caso de rompimento de qualquer limite controlado pela área de Riscos, a diretoria da área de negócio responsável pela posição é informada do consumo do limite e o Comitê Executivo de Tesouraria é convocado tempestivamente para a tomada de decisão. Caso o Comitê decida pela alteração no limite ou nas posições, o Conselho de Administração é convocado para aprovação do novo limite e revisão estratégica da posição. ", "mra_c": "O Conglomerado PINE utiliza sistemas próprios e terceirizados para mensurar o risco de mercado consolidado. O processamento desses sistemas ocorre em ambientes com controle de acesso, de alta disponibilidade, com processos de guarda e recuperação de dados e conta com infraestrutura para garantir a continuidade de negócios em situações de contingência.", "mra_outros": { "nome": null, "descricao": null, "valor": null } }